O lar é o melhor terreno para se plantar a semente da amizade. Só tem amigos quem sabe ser amigo.
“… há um amigo mais chegado do que um irmão” (Pv 18.24)
Quem tem o pai como o seu melhor amigo tem um tesouro de valor incalculável. A família precisa ser uma comunidade de amigos. Se todos os pais soubessem que relacionamento vem antes de regras, teríamos filhos menos rebeldes e famílias vivendo bem melhor. O filho precisa ver no pai as marcas de um amigo autêntico. Como descrever um autêntico amigo? Amigo é aquele que ouve com interesse e sensibilidade, compreende, confronta com a verdade, estende a mão, não desiste com facilidade do outro, abraça, sofre junto, motiva, aconselha, compartilha sonhos, etc. Você tem sido amigo pessoal do seu filho?
Alguém disse que amigos são como árvores frondosas que, em tempos difíceis, oferecem sombra e frutos. Porém, só os têm quem planta a semente da amizade. O lar é o melhor terreno para se plantar a semente da amizade. Só tem amigos quem sabe ser amigo. É triste quando um filho diz: “Meu pai nunca se preocupou em ser meu amigo, ele tem tempo para tudo e todos, menos para me ouvir”.
Algumas perguntas para você refletir:
– É comum você participar de programas elaborados pelo filho, como uma pescaria, um jogo de futebol, um campeonato de pingue-pongue, um passeio ecológico, etc?
– Os amigos do seu filho são bem recebidos por você quando vão à sua casa?
– O seu filho tem liberdade para conversar sobre qualquer assunto com você?
– Você dá atenção especial quando percebe que o seu filho está vivendo um momento turbulento em alguma área da vida dele?
– Você já chorou com o seu filho algum dia?
– As escolhas e as decisões que o seu filho toma são influenciadas por você?
Lembre-se que, assim como leva um bom tempo entre plantar uma semente e ter uma grande árvore, construir um relacionamento de amizade com o filho também requer tempo, paciência e dedicação.
O seu filho pode dizer hoje: “Meu pai é o meu melhor amigo”?
Pense nisso.
Pr. Josué Gonçalves
Há uma máxima assaz verdadeira que diz: “Mães de joelhos, filhos de pé”. Uma mãe nunca é tão eloquente, como quando se coloca de joelhos, na brecha, em favor dos filhos.
O grande estadista americano, Abraão Lincoln, disse com razão, que as mãos que embalam o berço, governam o mundo. As mães são mestras do bem, conselheiras sábias, educadoras primorosas, intercessoras fervorosas, heroínas anônimas. Aqui, ali e acolá encontramos algumas mães que se tornaram notórias como Joquebede, Ana e Maria (registro bíblico), bem como Mônica e Suzana (registro da história). Porém, a vasta maioria delas, mesmo nas fronteiras do anonimato, forma o time de primeira divisão, como as grandes pedagogas, que ensinam os filhos as primeiras lições da vida e dão de beber a eles o leite da piedade.
Mãe não é apenas aquela que gera, mas também, aquela que educa para a vida, transmitindo aos filhos do coração, as verdades eternas. Essas, mesmo não concebendo em seu ventre, concebem em seu coração; mesmo não dando aos filhos adotivos o leite materno, oferecem-lhes o pão nutritivo da verdade. Essas, não são pregoeiras de banalidades, mas são mestras da mensagem que conduz à vida eterna.
É claro que não estamos promovendo as mães a um posto supra-humano, sem os efeitos deletérios do pecado. Há mães que, incompreensivelmente, rejeitam seus filhos no ventre, desprezam seus filhos na vida e esquecem-se deles em suas necessidades. Se há mães sábias, há também mães tolas. Se há mães cujos joelhos se dobram para interceder pelos filhos, há aquelas que confiam em si mesmas para orientá-los. Não é sobre essas mães que me proponho a falar. Antes, quero destacar aquelas mulheres que, apesar de suas fraquezas, foram verdadeiras heroínas a lutar pelos filhos, para vê-los triunfando na vida.
Há uma máxima assaz verdadeira que diz: “Mães de joelhos, filhos de pé”. Uma mãe nunca é tão eloquente, como quando se coloca de joelhos, na brecha, em favor dos filhos. As mães mais efetivas são aquelas que falam de seus filhos para Deus, antes de falar de Deus para seus filhos. Essas são mães intercessoras. Por serem mulheres de oração, ensinam mais pelo exemplo do que pelo preceito. Mulheres piedosas, que conhecem a intimidade de Deus e mantêm aceso o fogo do altar logram mais vitória na educação dos filhos do que aquelas que se municiam dos ensinos mais eruditos dos mais excelentes educadores. Um filho, que tem uma mãe que ora por ele, nunca é um filho pobre. As orações de uma mãe são tesouros preciosos que enriquecem a vida dos filhos.
Nossa oração é que, neste dia das mães, a biografia de mulheres santas como Sara inspire as mães contemporâneas. Que as lágrimas de Ana, esposa de Elcana, amoleçam o coração das mães que anseiam oferecer seus filhos a Deus. Que a sabedoria e a prudência de Abigail livrem muitos lares de tragédia. Que o sacrifício de Rispa, motive as mães atuais, a lutar pelos filhos para que não sejam ceifados pela morte. Que a devoção de Maria, mãe de Jesus, ensine as mulheres a se colocarem nas mãos de Deus, para fazer sua vontade. Que a perseverança da mulher siro-fenícia encoraje as mães a nunca desistirem de ver seus filhos libertos por Jesus.
Hoje, mercê da graça divina, temos muitas mães cultas, preparadas, influentes na sociedade, ocupando um merecido espaço no cenário acadêmico e profissional, galgando os lugares mais altos da vida pública, empresarial e educacional. Mas, ainda e, sobretudo, precisamos de mães que tenham tempo para seus filhos, gastem tempo ensinando seus filhos e coloquem no topo de sua agenda um compromisso de orar pelos seus filhos. Mesmo que, muitas dessas mães passem a vida longe dos holofotes, sem o reconhecimento popular e sem o aplauso da sociedade, elas certamente serão conhecidas e amadas no céu. Mesmo que elas não tenham seus nomes escritos no frontispício das egrégias academias, elas esculpirão em seus filhos as grandes marcas da vida. Mesmo que elas não sejam aplaudidas como protagonistas das grandes causas políticas e sociais, elas certamente serão heroínas anônimas, que conquistarão as vitórias mais consagradoras, pois darão ao mundo filhos e filhas, que construirão os pilares de uma sociedade ordeira e edificarão as bases de famílias fortes e igrejas vivas.
Rev. Hernandes Dias Lopes
Texto original publicado em https://comunhao.com.br/maes-heroinas-anonimas/
A banda Resgate está entre os indicados com o álbum "Onde Guardamos as Flores?"
A música gospel brasileira vive mais um momento de visibilidade internacional: cinco álbuns nacionais foram indicados ao Grammy Latino 2025, na categoria “Melhor Álbum de Música Cristã em Língua Portuguesa”. A lista de indicados inclui artistas de diferentes vertentes do gênero, evidenciando a diversidade e o crescimento artístico no segmento.
A estreia, programada para o dia 13 de novembro, em Las Vegas (EUA), reafirma que a música gospel brasileira está sendo cada vez mais reconhecida fora do Brasil.
Os indicados revelam estilos diferentes dentro do universo da música cristã: há versões ao vivo, espírito contemporâneo, letras de esperança e reflexões pessoais. Cada álbum indicado traz uma identidade sonora própria, mostrando que a música gospel vai além do culto religioso, dialogando com emoções e vivências humanas.
Nos últimos anos, o Brasil acumulou vitórias nessa mesma categoria, o que fortaleceu uma tradição de excelência. Artistas como Eli Soares e Thalles Roberto ganharam troféus recentemente com álbuns que também tiveram forte impacto no meio gospel.
A presença de cinco álbuns brasileiros entre os indicados demonstra que a música gospel não é apenas um gênero de nicho no país. Trata-se de um movimento que tem se ampliado, ganhado qualidade de produção, visibilidade nos meios de comunicação e espaço nos calendários internacionais.
Gospel brasileiro que aparece no Grammy Latino já não é surpresa; é parte de uma trajetória que vem crescendo. A nova safra de indicadas ao Grammy Latino 2025 mostra que esse crescimento não desacelera e que o público quer ouvir fé, arte e identidade cultural bem representadas.
Folha Gospel com informações da Terra